A localidade é uma espécie de paraíso ecológico produzido pela dinâmica das marés do rio Tapajós, que revela ilhas de areias brancas na estação da seca e garante a reprodução da fauna marinha na cheia.
Ali vive uma população fixa ribeirinha, de herança cabocla e indígena, que assiste na última década a um “boom” migratório, que inclui forasteiros brasileiros e estrangeiros.
A equipe local – Alessandra, Cainã, Tinika e Renata – acompanhou o desenvolvimento das nossas oficinas +Criança na Rio+20, compostas por sessões com cerca de 25 crianças nas três tardes e 10 educadores nas três noites. No final, as crianças dançaram o carimbó, prática ancestral daquela região e parte central da maior festa local, o Sairé.
Toda a vida e atenção local estão relacionadas aos ciclos das águas, como eles afetam a flora, a fauna e conformam os modos de expressão cultural da gente dali. Como continuidade das oficinas, o grupo de crianças continuará se encontrando duas vezes por semana antes da viagem para o Rio de Janeiro. Elas gostariam de criar um clube infantil.
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